Na quinta-feira (13) foi a vez da Secretaria Municipal de Saúde apresentar as ações durante o programa online Pinhalzinho em Foco, transmitido pela página oficial do município no Facebook. Em conversa com o prefeito Mario Afonso Woitexem, o secretário municipal de Saúde Cleomar Provenci trouxe dados dos trabalhos realizados pela pasta, mostrando transparência e contribuindo para o controle social referente ao que é executado pela administração municipal.

No primeiro momento houve a apresentação da estrutura da Atenção Primária à Saúde (APS) de Pinhalzinho. Consiste em uma estratégia de organização da atenção à saúde, voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde da população, integrando ações preventivas e curativa, bem como a atenção à indivíduos e comunidades.

Assim, Pinhalzinho tem cinco unidades de saúde com sete equipes de Saúde da Família com Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) e cinco equipes de Saúde Bucal. O município atende conforme regramento do Ministério da Saúde, sendo assim, cada paciente é atendido pela sua equipe de referência. Também conta farmácias que dispensam medicamentos para os munícipes conforme prescrições e Centro de Especialidades Odontológicas, que atende especialidades em odontologia junto a UBS São José.

O município conta, ainda, com o Centro de Especialidades, com médicos como pediatra, ginecologista/obstetra, cardiologista, cirurgião geral, urologista, ortopedista, vascular e psiquiatria. No mesmo local está o Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), com atendimento de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, educador físico, fonoaudióloga e enfermeira, e Sala de Vacina centralizada, que otimiza a vacinação no município.

Também fazem parte da estrutura municipal da saúde o Centro de Atenção de Psicossocial (CAPS), que atende pacientes de saúde mental com transtornos moderados, grave, persistentes ou decorrente do uso álcool e outras drogas.

Foi criado o Pronto Atendimento Municipal (PAM) para o atendimento de urgência e emergência de baixa complexidade, com o objetivo principal em dar um suporte com esses atendimentos aliviando a demanda das Unidades de Saúde e do Hospital, que neste momento está auxiliando nos atendimentos de sintomáticos respiratórios na Unidade do Divinéia, porém assim que diminuir esta demanda retornará a atender no seu local de atendimento.

 E a Secretaria Municipal de Saúde, onde há o setor do Tratamento Fora do Domicílio (TFD) com agendamento, regulação, controle e avaliação, estrutura da Vigilância em Saúde que contempla (Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Programa de Combate à Dengue), coordenação da Atenção Primária a Saúde além da gestão do Fundo Municipal de Saúde.

"No último ano tivemos que adequar alguns atendimentos de acordo com condições relacionadas ao coronavírus, seguir decretos e portarias que regulamentavam o serviço. Ainda não podemos retornar com atendimento em grupos como hipertensos, diabéticos e gestantes. No entanto, atendimentos individualizados retornaram seguindo as normativas do Estado de Santa Catarina. Os atendimentos médicos, de enfermagem, com especialistas, ambulatorial, entre outros retornam conforme rotinas já estabelecidas pelas unidades", explica Cleomar.

A renovação das receitas voltou a ser de forma presencial, de acordo com orientação realizada pelo Conselho Regional de Medicina de Santa Cataria (CRM/SC). Assim, a Secretaria Municipal de Saúde orienta que os munícipes procurem a unidade de saúde de sua referência antes do término da medicação.

Covid-19

Prefeito e secretário destacaram a dedicação das equipes no atendimento de casos relacionados à Covid-19 no município. Para se ter uma ideia do empenho, desde o início da pandemia até a última quinta-feira (13), Pinhalzinho realizou 7.682 atendimentos Covid-19. Foram 3.326 de maio a dezembro de 2020 e 4.353 em 2021. Neste ano, ocorreram 453 atendimentos em janeiro, 833 em fevereiro, 1.824 em março, 874 em abril e 369 até 13 de maio.

Dengue

Outra questão que preocupa a administração municipal é a dengue. Neste ano, já são quatro casos confirmados da doença, sendo dois importados, um autóctone e um em investigação. Até o momento, são 78 focos do Aedes aegypti, 18 casos suspeitos de dengue descartados e dois aguardando resultado de exame.

Em todos os casos a equipe da Vigilância em Saúde realizou o bloqueio de transmissão do vírus em um raio de 300 metros da residência dos pacientes para eliminar possíveis criadouros e/ou tratamento de focos do Aedes aegypti. Posteriormente, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) esteve no município em três vezes para a aplicação do inseticida UBV, popularmente conhecido como fumacê, para eliminar mosquitos adultos nas áreas onde os pacientem moram e/ou permanecem mais tempo. Como o quarto caso foi confirmado nesta terça-feira (18), o município aguarda posicionamento da Dive/SC sobre a aplicação do fumacê ainda nesta semana.