Misturando falas de crianças de 4 e 5 anos, entre risadas, sonhos e descobertas

O Dia das Crianças é um convite para voltar aos tempos da infância — e desta vez, reunimos as falas de crianças de 4 e 5 anos, cheias de imaginação e alegria, para ouvir diretamente o que elas sonham, brincam e desejam para o futuro. Um roteiro muito produtivo no CEIM Menino Jesus, CEIM Pedro Simon e na Escola Nova Geração nos dá a sensação de saudade da infância.

E foi assim, cada criança nos recebeu com olhares curiosos e sorrisos sinceros. Matheus, por exemplo, já tem uma resposta pronta: quer ser dentista. “Eu gosto”, disse com entusiasmo, lembrando que já visitou o dentista e achou “legal”. Samuel, por sua vez, sonha em ser atleta. “Porque eu corro muito”, explicou, com aquele orgulho que só uma criança que ama o movimento pode ter. Benício, decidido, quer ser policial. “Eu já tenho algema. E as chaves também, para soltar depois que prender”, contou, mostrando que a imaginação e a seriedade podem andar lado a lado.

Júlia sonha em ter seu próprio salão de beleza. “Eu vou ter que aprender bastante, e a escola pode me ajudar”, afirmou, consciente de que os sonhos exigem dedicação. Além de estudar letras e números, Júlia ama reciclar e nadar pelo sítio da família, sem boia, mergulhando de cabeça na aventura da infância. “O que eu mais gosto? É reciclar”, disse, mostrando que a diversão e a consciência ambiental caminham juntas.

Brincar é o ponto central de suas vidas. A Cecilia gosta de desenhar e de brincar com seus cachorros — Bela, Negão, Pretinha e Lesse — e com sua irmã bebê. “Eu gosto de andar de bicicleta e de patins”, completou, com entusiasmo. Bernardo, que adora brincar de carrinho com o amigo Davi, disse: “Ser criança é brincar, jogar bola e ir na escola para aprender”. Ele também contou sobre a famosa brincadeira com a mãe: o “ataque de polvo”, que transforma manhãs comuns em momentos de pura diversão. Bernardo fez questão de dizer que já sabe soletrar o nome inteiro.

Para muitos deles, o futuro é uma tela em branco. Alguns já têm sonhos definidos: médico, policial, bombeiro, professora ou atleta. Outros ainda refletem o que querem ser, como Manu, que admite: “Eu não sei ainda”. E tudo bem, porque ser criança é, antes de tudo, explorar, experimentar e imaginar.

Quando perguntados sobre a felicidade, as respostas são simples e sinceras: “Ser feliz é brincar”. Outros completaram: “É estudar”, “Que as pessoas sejam felizes”, e “Que o mundo esteja lindo e limpo”, mostrando que mesmo com cinco anos, já é possível ter consciência do impacto que podemos ter no mundo.

E assim, entre risadas, perguntas e respostas espontâneas, percebemos que a infância é mais do que uma fase: é um mundo inteiro de descobertas, encantos e aprendizados. É aprender sobre números e letras, cuidar do planeta, brincar com amigos, correr, pular, imaginar e, sobretudo, sonhar.

Ao ouvir essas histórias, fica claro que essas crianças já carregam dentro de si um pedacinho do futuro: médicos que curam, policiais que protegem, professores que ensinam, artistas que transformam e atletas que inspiram. Mas, antes de tudo, são crianças que nos lembram da importância de brincar, rir e viver o presente com alegria.

Um beijo para todas as crianças do Brasil, como diria Júlia, e que cada sorriso continue a iluminar nossas ruas e nossos corações.