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Saúde

Pinhalzinho cria sala de situação para combate ao mosquito Aedes aegypti

  • Ilustração -

Trata-se de um sistema de comando de operações formado por equipes de diferentes áreas

Pinhalzinho implantou nesta semana a Sala de Situação para gerenciamento e controle das ações de intensificação do combate ao mosquito Aedes aegypti.

Trata-se de um sistema de comando de operações formado por equipes de diferentes áreas com funções específicas para o planejamento de metas e estratégias para o combate do mosquito, que além da dengue, transmite as doenças febre chikungunya e a febre do zika vírus, que causa a microcefalia em recém-nascidos. 

A ideia é que a sala funcione diariamente com representantes das Vigilâncias em Saúde, Atenção Básica, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria de Educação e Secretaria de Obras e Infraestrutura. Esses órgãos serão mobilizados nesta quinta (08) e sexta-feira (09). É provável que segunda-feira (11) seja realizada a primeira reunião conjunta desta Sala de Situação. Relatórios diários das ações serão enviados à sala de situação estadual que repassará a nacional no decorrer do processo.

"Nosso objetivo é a integração total de todos os órgãos de governo para enfrentamento deste que é um dos maiores desafios da saúde pública municipal", explica a secretária Aida. "Caso haja necessidade, poderemos inclusive contar com o apoio do exército, regimento de São Miguel do Oeste, que enviará alguns soldados a Pinhalzinho para auxiliar os agentes de combate a dengue", destaca.

Dentre as diretrizes já estabelecidas está a inspeção de todos os domicílios e imóveis do município (100%), para orientação da população quanto às medidas de prevenção, bem como a eliminação de possíveis criadouros do mosquito. "Nosso trabalho objetiva a diminuição dos focos, reduzindo o índice de infestação para menos de 1% na área urbana", confirma Aida da Silva.

O primeiro ciclo de visitas começa na segunda (11) e vai durar 30 dias. Logo em seguida começa o segundo, que vai até março. Haverá repetições bimestrais entre a segunda quinzena de março e junho de 2016. Os imóveis que estiverem fechados também serão revisitados.

 Na foto está ilustrado o mapa da infestação do mosquito da dengue em Santa Catarina. Veja que os maiores focos estão concentrados no litoral e no oeste do Estado.

De 1º de janeiro a 15 de dezembro de 2015, foram notificados 10.912 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 3.596 (33%) foram confirmados (2.361 por critério laboratorial e 1.235 por clínico-epidemiológico), 6.332 (58%) foram descartados e 984 (9%) casos suspeitos estão em investigação.

Do total de casos confirmados, 3.273 (91%) são autóctones (transmissão dentro do Estado), 263 (7%) são importados (transmissão fora do Estado) e 60 (2%) estão em investigação para definição do local provável de transmissão. Em relação ao boletim anterior (publicado no dia 3 de dezembro), foram confirmados mais 3 casos de dengue, todos importados. Em Santa Catarina, até o dia 15 de dezembro, foram identificados 6.851 focos do Aedes aegypti, transmissor da doença, em 114 municípios.

 Febre do chikungunya 


Até o dia 15 de dezembro de 2015, foram notificados 78 casos de febre do chikungunya, dos quais três foram confirmados. Desses, dois foram importados da Bahia e um caso foi autóctone do município de Itajaí.

Febre do Zika Vírus

De 20 de outubro, quando a vigilância foi implantada, até 15 de dezembro de 2015, foram notificados 51 casos suspeitos de Febre do Zika Vírus em Santa Catarina. Destes, 8 foram confirmados - todos importados; 23 foram descartados; e 20 permanecem em investigação.

Em Santa Catarina, seguindo orientações do Ministério da Saúde, a vigilância de Zika Vírus foi implantada em unidades sentinelas localizada em cinco municípios catarinenses: Chapecó, Florianópolis, Itajaí, Joinville e São Miguel do Oeste. Essas unidades sentinelas têm como características essenciais o atendimento de parcela representativa da população, ser um serviço de pronto-atendimento, possuir boa articulação com a vigilância epidemiológica e capacidade para coletar, processar, armazenar e encaminhar amostras laboratoriais. Além da Vigilância sentinela, a Dive/SC também monitora casos suspeitos de Zika vírus oriundo de outros estados (importados), com o objetivo de desencadear ações oportunas de controle vetorial.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

·                     Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

·                     Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo

·                     Mantenha lixeiras tampadas

·                     Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d'água

·                     Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água

·                     Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana

·                     Mantenha ralos fechados e desentupidos

·                     Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana

·                     Retire a água acumulada em lajes

·                     Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados

·                     Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário

·                     Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue

·                     Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde

Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya o Zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

 

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