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Solidariedade em ação: pinhalense vai de moto ao RS

  • Ascom -

“É muito triste ver móveis, geladeiras na frente das casas atingidas. Não dá para imaginar a dor de quem perdeu tudo”, desabafa.

Solidariedade e empatia, o pinhalense Jácson Adriano do Amaral, pediu folga do trabalho e partiu rumo ao Rio Grande do Sul em sua moto para ajudar parentes e conhecidos atingidos pela enchente.

Levando consigo 10 kg de sal, 10 kg de açúcar, 10 kg de arroz, 2 kg de feijão e alguns remédios como paracetamol, dipirona e 2 xaropes de gripe, Jácson dirigiu-se a Rodeio Bonito, sua cidade natal, onde residem seus avós maternos, tios e primos. Preocupado com a falta de notícias dos parentes, ele decidiu agir por conta própria e ir até a região afetada pois conhecia região e rotas alternativas caso fosse necessário.

 “É minha cidade natal, não tem como não se sensibilizar. Acho que o povo gaúcho tem muito disso nas tragédias, como tornados, inundações ou mesmo em acidentes. Não consegui pensar em outra coisa quando soube da enchente”, explica.

No entanto, devido à instabilidade do sinal de comunicação e à falta de energia elétrica e wi-fi, Jácson teve pouco contato com seus familiares no início. Durante o fim de semana, os residentes do Distrito do Saltinho e outras comunidades precisavam percorrer mais de 100 km para chegar à cidade, já que a única rota disponível havia sido afetada pela enchente.

“Coloquei alguns vídeos no Instagram no domingo à tarde, o que ajudou a estabelecer acessos à cidade mais próxima. Isso possibilitou a chegada de mais doações e permitiu que as pessoas voltassem ao trabalho, embora a assistência em saúde e educação ainda estivesse distante”, relata.

No entanto, na segunda-feira, foi anunciado que a cidade não precisaria mais de doações, pois já haviam sido suficientes para a população afetada. As roupas doadas foram entregues pela companheira a colegas da UNOESC para serem levadas ao ponto de coleta, já que Jácson não pôde transportá-las consigo.

“A situação aqui está normalizando, prefeitura e a comunidade distribuiu e abrigou as famílias atingidas bem rápido, doações foram muito importantes também. As recuperações dos acessos também. A parte mais atingida continua sendo a metropolitana do estado” completou ele.




Por: Geórgia Cecatto 

Por Geórgia Cecatto, jornal Imprensa do Povo

Por Geórgia Cecatto, jornal Imprensa do Povo

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