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Estiagem afeta produção de grãos em SC, aponta boletim da Epagri

  • Epagri -

Há risco para o potencial produtivo das lavouras de milho na região do Oeste catarinense, conforme o boletim agropecuário da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, referente ao mês de outubro

A estiagem tem preocupado os produtores rurais catarinenses. Neste ano, a safra nacional de grãos deve ser menor por causa dos baixos volumes de chuva registrados, diminuindo também a oferta do produto, de acordo com o boletim agropecuário do mês de outubro, emitido pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/Cepa).

No documento, os analistas do órgão alertam para os riscos da falta de chuva. Na safra de milho, se continuar chovendo pouco na região do Oeste catarinense, há risco para o potencial produtivo das lavouras, segundo a Epagri.

Em relação à soja, as chuvas irregulares dos meses de setembro e outubro estão provocando atraso no plantio em algumas regiões do estado. Na maioria das regiões catarinenses inicia-se neste mês o calendário mais recomendado para o plantio.

Conforme o boletim, se o nível de chuva permanecer insuficiente, a germinação e o início do desenvolvimento das plantas, uma importante fase para a cultura, podem ser afetados.

O baixo volume de chuva no mês de setembro pode afetar também o cultivo do trigo no que diz respeito à qualidade do produto colhido.

Em relação à produção hortaliças, o boletim aponta que a safras de alho e cebola têm se desenvolvido normalmente no estado mesmo com a falta de chuva.

Na produção de alho, tem havido água suficiente para manter a irrigação, segundo a Epagri. Na de cebola, apenas as lavouras atingidas de forma localizada pelos eventos climáticos extremos foram prejudicadas.

Na cultura da banana, houve redução de plantas por causa do ciclone que atingiu o estado entre os meses de junho e julho. Segundo boletim, entre janeiro e setembro, o volume comercializado de banana de origem catarinense nas principais centrais de abastecimento do país foi 34,4% menor que a média entre 2016 e 2020.

Agroindústria faz captação no Rio Uruguai

No Oeste catarinense, uma agroindústria de Chapecó está captando água do Rio Uruguai, na localidade de Goio-Ên, para utilizar na produção.

A água é transportada até o reservatório da empresa, localizado no bairro Efapi. A quantidade captada e utilizada diariamente para manter o nível de produção não foi divulgada pela empresa.

No município de Maravilha, também no Oeste, os moradores do bairro e do Centro estão recebendo água por meio de rodízio. Segundo informado pela Casan, três caminhões-pipa foram contratados para reforçar o local de captação.

Os veículos captam água em um rio do interior e abastecem o Rio Jundiá, onde há o reservatório, para reforçar o sistema de distribuição de água no município. A prefeitura decretou situação de emergência por causa da estiagem.

Fonte: G1 SC.

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