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Sala Lilás: um espaço de acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica

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Asscom -
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O município de Pinhalzinho, através da Procuradoria da Mulher, anunciou de maneira oficial a criação da Sala Lilás, que estará anexada à Delegacia de Polícia Civil. A Sala Lilás ofertará um espaço acolhedor às mulheres que sofrem com a violência doméstica, evitando a exposição da vítima na delegacia, que na maioria das vezes ocorre por não haver um local adequado para a denúncia.
A presidente da Procuradoria da Mulher, Carmen Fiorini, disse que a Procuradoria foi implementada em 2021, quando a vereadora Sirlei Müller trouxe ao município, após a participação em um congresso no Distrito Federal.
“Após a implementação da Procuradoria da Mulher, iniciamos nossas ações, que competem a uma política pública que fortalece outras políticas em proteção a mulher, que já existem em nosso município”, disse.
Carmen disse que a gestão da Procuradoria é de quatro anos e, coincidentemente são quatro mulheres eleitas (Carmen Fiorini, Franciéli Werlang, Sirlei Müller e Fabiana Merigo). Desse modo, o órgão é composto pelas mulheres do Poder Legislativo. No primeiro ano, Sirlei assumiu a presidência; no segundo, Fabiana esteve à frente; agora, em 2023, Carmen assumiu a Procuradoria da Mulher e, no próximo ano, a presidência ficará a cargo da vereadora Franciéli.
Desde o início das ações da Procuradoria da Mulher, os membros que a compõem buscam ações em prol das mulheres que sofrem diariamente com a violência doméstica, as auxiliando e repassando informações.
Assim, as quatro procuradoras de Pinhalzinho começaram a participar de capacitações, congressos e seminários, visitando duas vezes a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), que hoje possui a própria procuradoria, coordenada pela deputada estadual Luciane Carminatti, que contribuiu com muitas ações, a exemplo da Sala Lilás.
Segundo a presidente Carmen Fiorini, a Sala Lilás será um espaço anexo à Delegacia de Polícia Civil de Pinhalzinho, no qual atenderá especialmente as mulheres vítimas de violência doméstica.
“Porque a implementação da Sala Lilás? Pelo fato de que na grande maioria das vezes, quando a mulher vai à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência (BO), ela estar em um ambiente com homens e vários assuntos não pertinentes. Por exemplo, se há uma pessoa que cometeu um furto ou um crime relacionado às drogas, essa mulher fica exposta a essas outras situações, que causam um certo constrangimento. Dessa forma, a mulher terá um ambiente adequado, acolhedor e seguro para ela”, explicou.
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