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Investigação da Polícia Civil resulta em quase 50 anos de condenação

Ao acusados que estão presos já há quase um ano, foi negado pelo Poder Judiciário o direito de recorrer em liberdade
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Pinhalzinho, concluiu no mês de março de 2019 inquérito policial em que se investigou associação de traficantes que atuavam em Pinhalzinho.
Comprovou-se que 4 rapazes, de 19, 23, 20 e 24 anos, formavam, já há algum tempo, uma associação criminosa especializada na prática de tráfico de drogas (cocaína) em Pinhalzinho.
Um deles, que era o líder do grupo, buscava a droga em Chapecó e repassava para os outros três revenderem em Pinhalzinho e em Modelo. Eles ainda utilizavam dois menores para a prática da traficância, um de 16 e um de 17 anos.
Na época, comprovada a prática criminosa reiterada, representou-se pela prisão preventiva dos envolvidos, que, após manifestação favorável do Ministério Público, foi decretada pelo Poder Judiciário em desfavor dos 4, tendo sido cumpridos todos os mandados de prisão, dois deles em Pinhalzinho e outros dois em Nova Itaberaba, onde foi localizada na casa de um deles grande quantidade de droga (mais de 100 "buchas" de cocaína), além de balança de precisão.
Durante a investigação, ainda houve apreensão de 25 "buchas" de cocaína localizadas na casa da avó de um dos adolescentes envolvidos, onde ele escondia a droga.
Após ação penal proposta pelo Ministério Público de Pinhalzinho, os quatro foram condenados (três deles por tráfico de drogas e por associação para o tráfico e um deles somente por tráfico de drogas) na tarde de ontem a penas que, somadas, chegam a mais de 49 anos de reclusão, tendo o líder do grupo sido condenado a quase 20 anos de prisão.
A eles, que estão presos já há quase um ano, foi negado pelo Poder Judiciário o direito de recorrer em liberdade.
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