Segundo delegado, ela emprestava o nome para ocultar bens dos criminosos

A musa do Brasil de Pelotas de 2016, Daiana Freitas, presa nesta quarta-feira (15), era usada como "laranja" no esquema de uma organização criminosa do Sul do Rio Grande do Sul. Segundo o delegado Regional de Pelotas, Márcio Steffens, Daiane emprestava o nome para ocultar bens, além de dinheiro, em prol da quadrilha.

"Identificamos imóveis e veículos no nome dela, uma vinculação demonstrada ao longo da investigação", explicou o delegado em entrevista ao programa Gaúcha Repórter.

Daiana foi detida ao sair da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, após visita íntima ao companheiro. Ele foi preso em novembro do ano passado, na primeira fase da Operação Kataschesi.

A mulher era um dos alvos da operação, deflagrada pela Delegacia Especializada em Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) em Pelotas. Além dela, sete pessoas foram presas.

De acordo com o delegado, Daiana prosseguiu participando do esquema mesmo após a prisão do companheiro. A investigação apurou que a organização lavava o dinheiro do tráfico de drogas comprando imóveis, veículos e joias.