Primeiro estupro foi praticado pelo autor em abril de 2016, ocasião em que foi instaurado Inquérito Policial para apurar os fatos

A Polícia Civil de Cunha Porã identificou e prendeu um homem que estava gerando enorme intranquilidade social e insegurança no município de Cunha Porã face aos vários estupros cometidos, eis foram três estupros consumados e um estupro tentado. O autor foi identificado como sendo I. O., com 26 anos, e já com passagem pelo mesmo crime de estupro em 2011.

O primeiro estupro foi praticado pelo autor em meados de abril de 2016, ocasião em que foi instaurado Inquérito Policial para apurar os fatos.

Não obstante, em final de agosto, final de setembro e início de outubro de 2016 o autor cometeu mais dois estupros consumados e um tentado, os quais também estão apurados através dos respectivos Inquéritos Policiais. Com o cometimento desses crimes gerou-se grande intranquilidade social e insegurança no município, já que o autor atacava em vários locais e em horários diferentes.

No entanto, verificou-se que o modus operandi era bastante semelhante em todos os estupros, onde o autor, ao abordar a vítima em local afastado da visão de testemunhas, determinava, primeiramente, a entrega do celular. Logo em seguida amarrava a vítima com fita adesiva (sendo que no último crime cometido o autor usou fios de cortar grama para imobilizar a vítima) e geralmente com o uso de uma faca, onde permanecia ameaçando a vítima, ele consumava o crime, liberando a vítima em seguida.

Na data de 06.10.2016 foi identificado o suspeito e submetido ao reconhecimento fotográfico por parte das vítimas, tendo essas reconhecidas seu algoz. De imediato a Autoridade Policial, consubstanciado nos depoimentos, laudos periciais e termos de reconhecimento, representou pela busca e apreensão e prisão preventiva do autor (I. de O. - 26 anos).

Deferida pelo Poder Judiciário deu-se, imediato, cumprimento ao mandado de busca e apreensão, bem como de prisão preventiva, encaminhando-o à Unidade Prisional. Imperioso registrar que na busca foi logrado êxito em apreender alguns objetos utilizados pelo autor no momento do cometimento dos crimes, os quais haviam sido citados pelas vítimas.

Interrogado, I. de O., manteve-se em silencio.

Vale informar, ainda, que outras testemunhas serão inquiridas e os Inquéritos Policiais serão remetidos na semana que vem para o Poder Judiciário, podendo o autor pegar mais de 30 (trinta) anos de prisão.

Por derradeiro, externamos nossos agradecimentos ao Del. Miotto e aos Policiais Civis de Maravilha e suas DPMUs, bem como à Polícia Militar de Cunha Porã pelo auxílio prestado na conclusão do presente procedimento.