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Proprietário do caminhão é condenado há 18 anos de prisão

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Diego Antunes / Ric Record -
Julgamento de Gilmar Turatto iniciou na manhã de quinta e terminou na madrugada desta sexta-feira (29)
O proprietário da carreta que causou o segundo acidente na tragédia de Descanso, em 2007, Gilmar Turatto, foi condenado a 18 anos de prisão no júri popular que iniciou na manhã da quinta-feira (28), e se estendeu até a madrugada desta sexta.
Além do proprietário, o motorista do caminhão, Rosinei Ferrari, também já havia sido julgado e foi condenado a 21 anos de prisão. Ambos responderam por 16 homicídios e 21 crimes de lesão corporal, resultantes do segundo acidente registrado no dia 9 de outubro de 2007.
No júri, o réu alegou que os veículos passavam por reparos de acordo solicitações dos motoristas e garantiu que o caminhão havia passado por consertos. Apesar da condenação, Turatto vai responder o processo em liberdade.
Atuaram no julgamento o juiz Jeferson Vieira e o promotor Moacir Dalmagro. A defesa foi feita por defensores públicos.
O acidente
O acidente aconteceu em outubro de 2007 na BR-282, no município de Descanso. O trânsito na rodovia havia sido interrompido para o atendimento a um grave acidente envolvendo um ônibus e uma carreta. Rosinei Ferrari dirigia um caminhão da empresa Turatto & Turatto Ltda, que seguia de São Miguel do Oeste para Maravilha, quando passou a receber sinal de luz pelos carros que vinham em sentido contrário, avisando da existência de acidente na pista.
De acordo com a ação penal, em razão do problema de freios e do excesso de carga de seu caminhão, dos quais estava ciente, o motorista não conseguiu parar na sua pista de rolagem, seguindo em alta velocidade na pista em sentido contrário. Rosinei chegou com o caminhão desgovernado ao local do acidente, atingiu automóveis e pessoas que se encontravam na pista, ocasionando a morte de 16 delas e lesões corporais leves, graves e gravíssimas em outras 41 pessoas.
Entre os dois acidentes, foram 27 vítimas fatais e cerca de 100 feridos. O acidente é considerado uma das maiores tragédias no trânsito de Santa Catarina.
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